A brasileira Embraer será a primeira fabricante de aviões com um sistema de decolagens automáticas, o “E2 Enhanced Take Off System“, que equipará os modelos E190-E2 e E195-E2. O novo sistema promete que a aeronaves serão capazes de voar maiores distâncias com maior carga ao determinar o perfil de subida ideal em cada pista.

O sistema será, segundo a empresa, particularmente útil em aeroportos com pistas curtas e deverá ser aprovado para uso comercial em 2025.

AI models collapse when trained on recursively generated data – assim como uma imagem exaustivamente compartilhada em redes sociais perde sua resolução, os modelos de inteligência artificial generativa também degeneram quando treinadas recursivamente, ou seja, quando treinadas com seus próprios produtos. A conclusão é de estudo de pesquisadores dos universidades de Oxford, Cambridge, do Imperial College of London e do Vector Institute. O resultado propõe um cenário um tanto sombrio para os conteúdos do mundo online: dado que as LLMs são treinadas em material produzido por humanos e, dado que esse material tem sido substituído, progressivamente, por aqueles produzidos por IAs, o resultado é a degradação dos próprios modelos, eles perdem sua eficácia. Em resumo, LLMs são eficazes apenas na medida em que seu treinamento tem base na produção humana.

Cloudflare’s new marketplace will let websites charge AI bots for scraping – a Cloudflare – é, aquela do Twitter – entra na lista das empresas que aproveitarão o bonde dos inúmeros impactos da inteligência artificial na realidade das pessoas e dos negócios, no caso, ao regular financeiramente o que ferramentas do tipo já fazem há tempos, a cópia de conteúdos originais sem a justa remuneração de seus criadores.

Human genome stored on ‘everlasting’ memory crystal – os cristais de memória 5D – ou, como apelidados, os cristais de memória do Super-Homem – são um exemplo de como toda nova tecnologia sempre vem acompanhada de muita fantasia. Para a Universidade de Southampton, a utilidade de gravar todo o genoma humano – que, ao todo, soma três bilhões de caracteres -, em alguns centímetros do material é “fornecer um modelo para trazer a humanidade de volta da extinção milhares, milhões ou até bilhões de anos no futuro, caso a ciência permita“. Há tantas variáveis nessa equação que melhor seria esperar que os cristais servissem como armazenamento eficaz e em miniatura, apenas, de uma boa biblioteca.

How Elon Musk killed Twitter – o artigo do Will Dunn para o The New Statesman traça um histórico relevador de como Elon Musk pode ter conseguido a façanha de destruir o Twitter. Destaco uma de particular interesse como ilustração do gênio:

Musk then brought in two of his cousins, James and Andrew Musk, to oversee engineering teams. Software engineers were told their code would be reviewed, unusually, on paper. Privacy officers panicked as thousands of sheets, filled with the company’s intellectual property and its users’ personal data, were printed out and carried around the building. Shredders were hastily bought and the engineers had to line up, watched by security guards, to destroy the pages.